Um erro de navegação é o responsável pelo nome Porquinho-da-Índia.
No século XVI, quando os navegadores espanhóis buscavam um novo caminho para as Índias, em busca de especiarias, aportaram
por engano em terras sul-americanas, mais exactamente no actual Peru. Após provarem "churrascos" de um certo animal que os
nativos conheciam por Cuí (e assim o chamam até hoje por causa dos seus gritinhos, semelhantes ao som emitido pelos porcos),
simpatizaram com ele e adoptaram-no como mascote. Voltaram para o velho continente com vários deles nas malas e um nome equivocado:
Porquinho-da-Índia. Mas as confusões não pararam por aí. Logo após a chegada à Espanha, os "Porquinhos-da-Índia" Peruanos
transformaram-se em moda e conquistaram toda a Europa e o "Novo Mundo", não como alimentação, como eram e ainda são utilizados
no Peru, mas como animais de estimação. Em inglês, estes roedores são chamados Guinea Pigs. "Existe uma teoria de que tal
nome lhe foi atribuído porque os navegadores (agora ingleses), ao regressarem da América do Sul trazendo a mascote predilecta
da Europa, pararam na Guiné, um país da costa africana. Ao saber da paragem lá, as pessoas achavam que o bichinho vinha da
Guiné e não do Peru", explica o criador alemão Michael Schleissner, um aficcionado por Porquinhos há 32 anos. Ele continua:
"Outros atribuem o nome Porco-da-Guiné ao preço que era cobrado pelos marinheiros ingleses pelos bichinhos, um Guinea, uma
moeda de ouro muito utilizada na época".
Seja qual for a origem dos seus muitos nomes, nada
mudou no seu temperamento após todos estes séculos. A sua doçura e facilidade de criação tornaram-nos populares
como mascotes.
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